
Dia 19
*Devido a uma falha no site, houve fotografias que desapareceram, estou a tentar aos poucos colocá-las novamente. Peço desculpa ...
Genève - Lausanne - Genève
O dia seria essencialmente para mostrar ao Paulo um pouco mais da cidade de Genève e irmos até Lausanne, cidade relativamente perto de Genève mais concretamente a cerca de 60 kms, é também banhada pelo lago Léman. Estava um dia lindo.

Para começar fomos tomar o pequeno almoço com o meu amigo Bruno Alves, encontro marcado no seu estaleiro, o Bruno juntamente com o pai são os donos de uma empresa portuguesa responsável por grande parte das obras e manutenção de infraestruturas públicas em Genève e arredores. Os portugueses a mostrarem lá fora de que fibra somos feitos. Conversámos de tudo um pouco mas claro o tema motas teve que ser o predominante, o Bruno tem uma Ducati mas para o que anda dá-lhe muita despesa. ahahahah. Lá nos despedimos e fomos até ao centro da cidade mais concretamente à estação de Cornavin
A Estação de Cornavin ou Estação de Genebra, nesta cidade da Suíça (Gare de Cornavin em Francês), cada vez mais é chamada de Estação de Genebra-Cornavin para a diferenciar da Estação de Genebra-Aeroporto. A Estação de Genebra ainda é a principal estação de caminho de ferro de Genebra e a quarta da Suíça, e vê passar anualmente mais 85 000 passageiros e 230 comboios diários. Com o prolongamento da linha até o aeroporto o numero de passageiros em Cornavin não baixou porque, em número global, aumentaram o numero de passageiros que toma este meio de transporte. Á esquerda da entrada da estação encontra-se o Hotel Cornavin que tem à porta uma imagem de Tintin pois no L'Affaire Tournesol o Professor Girassol "ocupou" o quarto 122, aliás a chave do quarto ainda desaparece com alguma regularidade. A Estação tem uma grande área comercial e no seu corredor central há uma loja de uma pessoa muito querida para mim, a minha prima Bela. "Oh meu amor" como ela me chama sempre. Hoje estou um pouco lamechas.

Depois de matarmos as saudades da prima fomos até uma superfície comercial relativamente perto da estação que se chama Magor. Lá encontra-se produtos tipicamente suiços e também muitos portugueses.
Aproveitámos para comprar um ou outro "recurdo" e também comprámos o nosso almoço e fomos almoçar para um jardim que havia nas proximidades. Não éramos os únicos pois parece que por ali é normal as pessoas à hora de almoço fazerem picnic´s nos jardins de Genève.

Como todos sabem a Suiça é composta por 26 cantões. Cantão Suiço historicamente é considerado um Estado soberano, com fronteiras próprias, além do exército e moeda. A estrutura federal recente foi estabelecida em 1848, e mesmo atualmente Genebra refere-se a si mesmo como República e Cantão de Genebra.A Confederação Helvética é constituída por 26 cantões suíços iguais em direito, dos quais três (Appenzell, Basileia e Unterwalden) estão subdivididos em semicantões que se chamam respectivamente: Appenzell Rodes Exterior e Appenzell Rodes Interior, Basileia Cidade e Basileia Campo, e Obwald e Nidwald.
Durante o século XVI, a Confederação Helvética foi constituída por 13 estados autónomos, os quais foram denominados cantões. Embora cada um destes fizesse parte do Sacro Império Romano-Germânico, eles haviam conquistado uma quase completa independência quando os suíços derrotaram o imperador Maximiliano I em 1499.
Desde 1848, os cantões são os membros federativos do Estado Federal, mantêm uma larga autonomia, dispõem da soberania em todos os domínios que não são da competência exclusiva da Confederação Suíça e constituem a base para a criação das sete grandes regiões.[1]Existem também várias regiões não-administrativas com base na geografia física, na cultura ou na história principalmente baseadas na língua pelo que se fala da Suíça alemã ou - mais corretamente Suíça germânica -, da Suíça romanda, da Suíça italiana e da Suíça romanche, que aliás é a quarta língua oficial.
Agarrámos nas motas e fomos até Lausanne. São 60 kms de uma beleza fascinante sempre com o lago Léman do nosso lado direito e passado uma hora chegámos à cidade considerada por muitos como uma das mais belas da Suiça. Chegámos a Lausanne e fomos diretos à zona da marina onde deixámos as motas e fomos dar uma volta a pé para conhecer melhor o local.
Lausana (em francês Lausanne) é uma cidade na Suíça romanda, a parte francófona da Suíça, e é a capital do cantãode Vaud. Sede do distrito de Lausana, a cidade está situada às margens do Lago Léman. Limitada pela cidade francesa de Évian-les-Bains ao sul do lago, com as montanhas Jura a noroeste. Lausana está localizada 60 km a nordeste de Genève.
Lausana tem uma população de 129 383, tornando-se a quarta maior cidade do país, com a área de aglomeração com 336 400 habitantes. A sede do Comité Olímpico Internacional (COI) e o Museu Olímpico estão localizados na cidade,além de inúmeras federações e organismos desportivos estão sediados na cidade - o COI reconhece oficialmente a cidade como a Capital Olímpica, assim como a sede do Tribunal Arbitral do desporto. Encontra-se no meio de uma região do vinho. A cidade tem um sistema de metro com 28 estações, tornando-se a menor cidade do mundo a ter um sistema de transporte rápido.




A vista das montanhas por detrás do lago é fascinante, fazendo lembrar Lucerne também na Suiça, só falta mesmo a ponte em madeira no meio do lago. Acho que é um pouco imagem de marca de algumas cidades helvéticas, o lago e depois por detrás as montanhas algumas com neve no alto.

Era hora de irmos novamente até Genève onde o Pedro esperava por nós para nos mostrar uma belas máquinas, desta vez com quatro rodas. Estava um dia relativamente quente e claro antes da despedida da cidade de Lausanne tivemos que beber uma fresquinha na margem do lago, tão bom ...
Lá arrancámos em direção a Genève sempre a cumprir os limites de velocidade porque aqui doí as multas , segundo dizem porque por aqui nunca fui "baptizado", nem quero. O transito à entrada de Genève fazia-se sentir mas nós lá íamos calmamente pelo meio dos carros sem dar muito nas vistas chegámos onde tínhamos combinado com Pedro. que belas máquinas ele tinha para nos mostrar, algumas eram quase exclusivas ou de um número muito limitado de unidades como este Mercedes CLK GTR AMG

Eu pessoalmente gostei muito deste Austim vermelhinho, digam lá que não fico bem nele.

O Paulo preferiu mais este Mercedes SLS, e olhem bem para ele a chamar as meninas para irem com ele dar uma volta pela cidade, gajo convencido ahahahaha


O modelo que escolhemos para regressar a Portugal seria um Ferrari mas teríamos que deixar a minha mota na Suiça, não gostei da ideia e preferi seguir viagem de Pan European.


O Porsche GTR também não era mau e tinha um roncar que até arrepiava os pêlos dos braços

Obrigado Pedro por nos mostrares todas estas maravilhas do mundo automóvel.

O dia aproximava-se do fim e iríamos ter um jantar de amigos em casa do Pedro, a casa do Pedro fica no alto de uma montanha já em França, e a vista é "magnific" como se diz por estas terras. Há muita gente que tem casa em França e trabalha na Suiça, pois as casas são bem mais baratas e o custo de vida também. Lembro-me que quando estive na Suiça em 2014 ia sempre a França atestar o carro de gasóleo, era bem mais barato, inclusive na Suiça o gasóleo é mais caro que a gasolina, os helvéticos são um pouco contra os carros a diesel devido a serem mais poluentes que os a gasolina.
Já estávamos a preparar o jantar, uma bela churrascada a fazer lembrar as que se fazem em Portugal nos dias de verão depois de um dia de praia quando chega o nosso amigo Paulo Esteves no seu lindo Lotus, agradecer também a ele o empréstimo que nos fez do seu apartamento onde ficámos nestas duas noites na Suiça. Muito obrigado.

E foi um jantar muito divertido, um jantar que nunca esquecerei, muito bom mesmo.
Era hora de descansar, no dia seguinte sairíamos da Suiça, cruzaríamos França até chegarmos ao norte de Espanha mais concretamente à comunidade autónoma do País Basco e à bela cidade de Vitoria-Gasteiz.