Dia 17

*Devido a uma falha no site, houve fotografias que desapareceram, estou a tentar aos poucos colocá-las novamente. Peço desculpa ...

Stanjel - Castelo de Predjama - Milão

Último dia na Eslovénia ainda com a visita ao Castelo de Predjama e depois viagem até Milão.

Antes do pequeno-almoço, eu e a Ana ainda fomos dar uma volta pela pequena vila de Stanjel e assim imaginarmos como seria a vida naquela vila medieval há uns tempos atrás. Havia algumas casas caídas mas também muitas restauradas e muito bem restauradas, mantendo sempre a arquitetura original e tudo parecia saido dos filmes da idade média. Adoro.

O pequeno-almoço esperava por nós, o Paulo e a Paula já estavam à nossa espera no mesmo restaurante onde tínhamos jantado na noite anterior, e que belo pequeno almoço tinham preparado para nós. Tudo muito bom !!!

Hora de relaxar um pouquinho na esplanada do restaurante pois o dia seria de alguns kms, primeiro até ao castelo de Predjama e depois até Milão, seria o dia em que faríamos mais kms desde que estávamos os quatro juntos.  

E lá fomos por estradas magnificas e com uma paisagem de cortar a respiração, o interior da Eslovénia é lindo, gostava de voltar um dia para explorar melhor este país. 

Chegados ao Castelo de Predjana, deparámos com um castelo completamente diferente do que estamos habituados a ver em Portugal.

O castelo foi mencionado pela primeira vez no ano de 1274 com o alemão nome Luegg, quando o Patriarca de Aquileia construiu o castelo em estilo gótico. O castelo foi construído sob um arco rochoso natural na parede de pedra para tornar o acesso a ele difícil. Mais tarde, foi adquirido e ampliado pela família nobre Luegg, também conhecido como os Cavaleiros de Adelsberg (o nome alemão de Postojna ).
O castelo tornou-se conhecido como o assento do cavaleiro Erazem Lueger (ou Luegger), senhor do castelo no século XV e um renomado barão ladrão . Ele era o filho do governador imperial de Trieste, Nikolaj Lueger.

Segundo a lenda, Erazem entrou em conflito com os Habsburgo, quando ele matou o comandante do exército imperial, Marshall Pappenheim, que havia ofendido a honra do amigo falecido de Erazem, Andrej Baumkircher de Vipava. Fugindo da vingança do Sacro Império Romano, Frederick III, Erazem alcançado na fortaleza família de Predjama. De lá, ele se aliou com o Rei Matthias Corvinus e começou a atacar fazendas e cidades Habsburgo em Carniola. O imperador encomendou o governador de Trieste, Andrej Ravbar, com a captura ou abate das Erazem.
Por um ano e um dia, Erazem foi cercado em sua fortaleza. Ele provocou os soldados atacando por atirando-lhes com cerejas: Erazem sabia de um túnel secreto que conduz do castelo ao alto do rochedo, o que lhe permitiu viajar para a vizinha aldeia de Vipava e recolher suprimentos, incluindo cerejas frescas.
Os sitiantes subornando um dos servos de Erazem este revelar como poderiam matar o Erazem, o criado informou-os do ponto fraco do castelo, as paredes da casa de banho eram as mais finas e facilmente uma bala de canhão a destruiria. Quando chegou o momento, o servo colocou uma vela na janela, e, com uma única bala de canhão, o exército sitiante matou Erazem.
Após o cerco e destruição do castelo original, suas ruínas foram adquiridas pela família Oberburg. Em 1511, o segundo castelo, construído pela família Purgstall na primeira década do século 16, foi destruída por um terremoto. No ano de 1567, o arquiduque Carlos da Áustria arrendado o castelo do Barão Philipp von Cobenzl, que paga-lo depois de 20 anos. Em 1570, o castelo atual foi construída no estilo renascentista, pressionado ao lado de um penhasco vertical sob a fortificação medieval originais. O castelo manteve-se desta forma, praticamente inalterada, até os dias atuais.
No século 18, tornou-se uma das residências de verão favoritas da família Cobenzl. Tanto o estadista austríaco Philipp von Cobenzl e o diplomata conde Ludwig von Cobenzl passaram um tempo no castelo.
Em 1810, o castelo foi herdado pelo Conde Michael coronini von Cronberg, e em 1846 foi vendido ao Windischgrätz família, que permaneceu seus proprietários até o final da II Guerra Mundial, quando foi nacionalizado pelas autoridades comunistas iugoslavos e se transformou num museu.

Durante a visita tivemos novamente direito a um guia audio em Português, como já tinha acontecido aquando da visita ao castelo de Liubliana.

E lá andávamos nós todos contentes com uma espécie de telefone no ouvido a ouvir as histórias daquele maravilhoso e intransponível castelo.  

O interior do castelo estava muito bem conservado e tinha imagens de bonecos a representar como seria a vida no seu interior. 

A passagem por onde Erazem passava para fora do castelo quando ia às aldeias vizinhas buscar fruta e alimentos durante o ano e um dia em que o castelo esteve cercado.

Sempre que havia perigo de assalto ao castelo tocava o sino para avisar os seus habitantes.

As pedras que serviam para os habitantes do castelo se defenderem dos que queriam invadir o castelo.

Nas masmorras do castelo está lá um boneco a caracterizar as diversas torturas que faziam aos prisioneiros quando estes eram apanhados.

Do interior temos uma vista de toda a vila de Predjama e do vale verdejante a fazer lembrar os desenhos animados que víamos na televisão quando éramos crianças, cuja história se passava em países longínquos. De qualquer janela a vista é espectacular.

O calor já apertava e estava na hora de almoçarmos e irmos de regresso a Milão. Almoçámos num restaurante que havia junto do castelo, uns bifes muito bons que eram típicos da zona, a carne era bastante saborosa.

Barrigas atestadas, calor apertar e lá fomos nós em direcção a Itália, tínhamos 450 kms para fazer e cerca de seis horas de caminho e a temperatura ambiente não estava ajudar mas tinha que ser. A Ana não aguenta muito altas temperaturas e com cerca de 250 kms andados parámos numa área de serviço para nos refrescarmos e comer um saboroso gelado. As pernas dela estavam inchadas e parecia que estava a fazer retenção de líquidos. Ficámos ali um bocadinho com as pernas no ar para ver se as coisas normalizavam e o calor passava um pouco. Ao longe começava-se a ver umas nuvens muito escuras e pensei: Será possível que vou apanhar mais uma chuvada em pleno Agosto ? Nunca tinha apanhado tanta chuva em Agosto como neste ano mas era por uma boa razão. 

E não é que a cerca de 100 kms de Milão cai mais um dilúvio sobre nós, foi parar debaixo da primeira ponte que nos apareceu, onde já lá estavam duas motas paradas, uma italiana e uma francesa. e passou a ser três de três países diferentes. Lol. E em menos de nada pararam outras para se abrigarem da chuva que teimava em cair num dia quente de Agosto, gerou-se ali uma concentração motard do nada e com várias nacionalidades presentes. 

  Passado o dilúvio, seguimos para os derradeiros kms que nos separava de Milão, fomos diretos para o hotel onde ficaríamos naquela noite, jantámos numa pizzaria recomendada pelo hotel, disseram que faziam umas pizzas óptimas, realmente as pizzas até eram boas mas pagar cinco euros por cada imperial, vai lá vai !!!

Hora de descansar, amanhã as meninas regressam a Lisboa de avião, eu e o Paulo começamos também o regresso mas antes ainda vamos visitar uns amigos a Genève.    

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