Dia 11

Dubrovnik - Cruzeiro por três ilhas (Kolocep, Sipan e Lopud) - Neum (Bósnia)

Hoje o dia seria passado a visitar três ilhas nos arredores de
Dubrovnik, Kolocep, Sipan e Lopud. Todas elas com praias algo diferentes das nossas mas todas elas com umas águas cristalinas que até parece impossível.
Mas antes e irmos apanhar o barco eu e a Ana ainda tínhamos as muralhas de
Dubrovnik para percorrer. Oito da manhã e lá estávamos nós para subir às
muralhas, tipo exercício físico matinal.

De lá tem-se uma outra perspetiva da cidade mas o fascínio continua lá. Da muralha consegue-se ver ainda alguns edifícios que ficaram por reconstruir, dá-me impressão que de propósito, para se ver o estado em que a cidade ficou depois do cerco feito pelo exército Bósnio e Monte Negrino durante a fraguementação da Jugoslávia.

Um campo de basket algo estranho, quando não há espaço inventa-se :)



E em cada esquina, cada recanto da muralha um nova descoberta que nos maravilhava imenso. A muralha tem 2 km de extensão por 25 metros de altura, uma das mais bem preservadas da Europa. Foi construída entre os séculos VIII e XVI e sobreviveu aos intensos bombardeios durante os conflitos nos Balcãs e das tropas sérvias no início dos anos 90. Aconselho a ser percorrida com um calçado confortavel, não fazer com chinelos de enfiar no dedo como fez a Ana, pois o chão é de pedra, por vezes bastante inregular e tem muitas escadas. Para quem fizer pela hora do calor tem muitos bares ao longo da muralha onde se pode refrescar e ao fim do dia observar um pôr-do-sol magnífico, com bastante tristeza nossa não conseguimos vêr.


As dez horas aproximavam-se e era a hora de nos juntarmos ao Paulo e à Paula e irmos apanhar o cruzeiro para visitar três ilhas. Hoje o dia seria no mar e na praia e a comer um belo peixinho grelhado no barco.


E lá embracamos no nosso cruzeiro a caminho da primeira ilha que seria a ilha de Kolocep.

A temperatura era óptima, quer dizer menos para a Paula ahahahaah, desculpa tinha que dizer isto, o sol convidava a uns banhos de sol e a ouvir a deslocação do barco sobre as águas calmas e cristalinas do Adriático.

E lá chegámos à primeira ilha do dia. Kolocep tem 45 km2 e 165 habitantes, junto ao cais onde o barco parou vê-se uma casa com marcas de uma guerra ainda recente.

Estava na hora de um mergulho, a água convidava e nós lá fomos certificar se era mesmo assim como parecia.

Só faltava mesmo a areia. O Paulo como tem que ter sempre o protagonismo só para ele, lembrou-se de pisar um ouriço do mar, coitado do bicharoco.

Estava na hora de voltarmos ao barco, na viagem entre Koloceo e a ilha de Sipan foi nos servido o almoço. Cavala grelhada e estava bem boa, acompanhava uns legumes que pareciam couve lombarda cortada aos bocadinhos. Para refrescar um vinho branco fresquinho da zona, soube mesmo bem.


Após termos almoçado tivemos a companhia das gaivotas que todo o bocado de peixe que atirávamos ao mar elas iam e apanhavam, muito giro.

E já bem almoçados, lá chegámos à ilha de Sipan. Nesta só iríamos estar 30 minutos, era tempo para beber um café numa das esplanadas junto ao porto e partirmos para a próxima e última que será a ilha de Lopud.

A ilha de Lopud, das três que visitámos, é aquela que já está um pouco desenvolvida para o turismo, logo à chegada a praia para onde nos dirigimos era uma praia privada de um hotel e só os utentos do hotel podiam lá estar,modernices. Lá fomos à procura de outra porque praias livres haverá sempre.

Não era muito grande como mostra a imagem em cima mas deu para deitar numas espreguiçadeiras e disfrutar do sol croata.

O tempo estava a chegar ao fim, era hora de irmos até junto ao barco beber uma fresquinha, a Ana como não gosta de perder nada enqunto bebia continuava a dar uns mergulhos ao lado do barco ahahahaha.

E lá fomos para a última etapa de barco, ou seja o regresso a Dubrovnik.

Dubrovnik vista do mar

E de novo em terra era chegada a hora de deixarmos esta cidade maravilhosa e que tanta saudade iria deixar.

Lá fui até o estacionamento onde tinha a mota e lá estava ela acompanhada com uma amiga inglesa, o Paulo foi buscar o carro a outro local, quando lá chegou tinha uma multa de 800 Kunas pois o estacionamento era grátis durante o dia mas à noite pagava-se e o carro teve lá a noite toda. É o que dá olhar para o sinal e imaginar o que lá está escrito. Ahahahah

O sol já começava a querer esconder-se, nós ainda tinhamos que ir dormir à Bósnia mas estávamos apenas a 65 km do hotel, o que é isso para quem já tinha 4500 km feitos desde que saimos de casa ?  Duas ou três paragens para nos despedirmos de Dubrovnik e lá chegámos à fronteira com a Bósnia, mostrei o passaporte e mandou-me seguir. Que raiva, gasto eu 75 euros num passaporte para entrar na Bósnia e mais uma vez nem um carimbo poêm para saberem que já lá estive. E lá fomos andando, rapidamente  chegámos a Neum, uma vila junto ao Adriático, o hotel ficava à beira da estrada principal e havia bastante movimento à sua volta. Hoje íamos ficar num hotel de 4 estrelas, rapidamente descobrimos porque razão um hotel de 4 estrelas estava  a um preço tão convidativo, em Portugal seria um hotel de 2 estrelas  e a sermos bonzinhos. O hotel aparentava ser recente mas estava muito mal tratado e a manuntenção deixava muito a desejar, no meu quarto nem candeeiro no teto havia, estava lá a lâmpada e já é muito bom, no quarto do Paulo a água quente tinha ido de férias, teve que trocar de quarto, isto para não falar no mau cheiro que estava no elevador.   O jantar foi num restaurante ali perto e comemos uma grelhada mista muito boa, o vinho era da região e também muito bom, para rematar o jantar uma aguardente da terra. Muito bom, a rapariga que nos atendeu foi 5 estrelas.


Amanhã iremos a Mostar e ao Santuário Mariano de Medugorje onde ainda há todos os meses aparições de Nossa Senhora a videntes de Medugorje.

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